Ergonomia vs Aumento da Produtividade na Logística

Publicado por Armando Mainsel em 06-03-2018 16:05

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A tendência para otimizar processos na indústria veio para ficar e as opções de melhoria contínua surgem por diversas razões, sendo as principais:

  • Boas práticas de gestão
  • Acontecimento pontual que despoleta necessidade de procurar novas soluções
  • Exigências ao nível do aumento da produtividade
  • Exigências de melhores condições de trabalho por parte dos trabalhadores

Em todos os casos existe um elo comum: a busca pela mudança e pela melhoria. E a logística não é exceção. É neste contexto que surge a dicotomia entre princípios de ergonomia e o aumento da produtividade. Por um lado, há que respeitar os limites físicos e psicológicos dos trabalhadores e tentar adaptar o trabalho à condição de quem o desempenha. Por outro, a possibilidade de aumentar o rendimento é tentadora e, muitas vezes, tende-se a explorar os recursos além dos seus limites. 

Ao nível da logística, especialmente interna, esta é um questão sensível uma vez que este é um setor das organizações que depende diretamente da movimentação de cargas, responsável por uma fatia significativa dos riscos ergonómicos verificados na indústria. E quando se trata de produzir mais e mais rápido, muitas vezes, os limites das pessoas não são equacionados.  

Mas qual é afinal esse limite e que consequências podemos esperar para as organizações e sociedade em geral, quando limites físicos são ultrapassados? Este é de resto um tema que merece reflexão por parte de gestores e líderes de logística, a fim de encontrarem um compromisso entre o que é aceitável do ponto de vista da ergonomia e o aumento da produtividade industrial.

Nós por cá, na Europneumaq, no que concerne ao aumento da produtividade na logística, acreditamos que é possível encontrar um equilíbrio através da integração de pessoas e equipamentos no mesmo ambiente. O foco deixa de ser exclusivamente o aumento da produtividade e passa a ser o aumento da eficiência, ou seja, fazer mais com menos.

Isto resume-se a aproveitar o talento que temos disponível para executar tarefas que não podem ser executadas por máquinas e colocar à disposição do trabalhador um conjunto de ferramentas que lhe permita desempenhar as suas funções sem o sobrecarregar, ao mesmo tempo que lhe confere condições para produzir mais.

O melhor exemplo disto, insistindo na logística interna, consiste na integração de sistemas de transporte automático de cargas. Desta forma, os processos tornam-se mais eficientes, as mercadorias chegam mais rapidamente ao seu destino e num fluxo mais constante. Além disso evitam-se acidentes de trabalho por excesso de carga e movimentos desnecessários. Desta forma melhoram-se os tempos de ciclo e evitam-se desperdícios.  

Se partilha do mesmo ideal e vê a conciliação entre a ergonomia e o aumento da produtividade na logística como um aspeto fundamental para o bom funcionamento da sua organização, considere implementar um sistema de movimentação de cargas na sua empresa. 

Para o ajudar, deixo-lhe um Guia Prático sobre Transportadores, com uma breve apresentação dos vários equipamentos que existem para esta função. 

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Tópicos: Ergonomia

Armando Mainsel

Publicado por Armando Mainsel

Operations Manager @ Europneumaq. Há mais de 10 anos a implementar a melhoria contínua na indústria e a aprofundar novas técnicas de gestão. Gerir uma empresa totalmente Lean e contribuir para a evolução da filosofia é o que o move.