O robot colaborativo já é o queridinho de muitas empresas portuguesas e tem brilhado praticamente em todas as feiras e eventos de robótica, não fosse a chave para quem quer automatizar processos produtivos de forma simples, flexível e com rápido retorno.
Talvez por isso, e não estou a exagerar, posso afirmar que me colocam a mesma questão quase diariamente:
" - Qual o melhor cobot? "
E tantas vezes quanto aquelas que me perguntam isso, eu respondo:
" - Depende do cenário. "
E esta é a mais pura verdade. Nem sempre a que queremos ouvir, mas ainda assim a mais acertada. Durante muito tempo, o mercado dos cobots foi monopolizado por uma ou duas marcas. Atualmente já não é assim. Em poucos anos, o mercado expandiu e atualmente existem, pelo menos, 14 grandes marcas no mercado que oferecem soluções robóticas colaborativas.
Para não se dispersar aquando da escolha de um robot colaborativo, poderá começar por um conjunto de características essenciais, passando depois para outras valências que as diferentes tecnologias têm para oferecer. A partir daí vá priorizando critérios até chegar à solução que melhor lhe serve.
Critérios a ter em Conta na Avaliação de um Cobot
Alcance, Payload e Precisão de um robot são possivelmente os três primeiros critérios que se deve avaliar, pois estas são as características que determinam logo à partida se um determinado robot colaborativo serve para a aplicação que pretende automatizar ou não.
Nesta fase, certamente que já eliminou uma boa quantidade de soluções. É hora de de se preocupar com questões relacionadas com as dimensões do robot. O peso e a área de implantação podem ser preponderantes na tomada de decisão. De que adianta chegar a um cobot espetacular, mas que não cabe na área de trabalho para a qual foi pensado?
O próximo critério prende-se com o software e a usabilidade do cobot. Se nunca trabalhou com estes "super colaboradores", é possível que inicialmente opte por uma solução chave na mão. Sem dúvida que este é o caminho mais seguro e aquele que recomendo. No entanto, uma das maiores vantagens dos robots colaborativos é a facilidade com que os mesmos podem ser programados e a acessibilidade dos seus softwares. Por isso, não perca a oportunidade de ir ganhando autonomia, escolhendo um robot com um software simples.
Outro critério importante é quem vai escolher para o ajudar a concretizar o seu projeto. Adquirir um robot é a parte mais divertida de um processo de robotização de uma fábrica. No entanto, certifique-se de que trabalha com o parceiro certo. Alguém que participe em todas as fases do projeto, desde o estudo de viabilidade até à formação e manutenção dos equipamentos.
Se está a pensar em investir num robot colaborativo, explore bem o mercado e as características de cada um, antes de comprar. Para isso, consulte a nossa Tabela Comparativa de Cobots que reúne num único lugar todas as características dos robots colaborativos com maior expressão no mercado.
Entre eles encontram-se o Sawyer (Rethink Robotics) e o Panda (Franka Emika), ambos robots extremamente competitivos, flexíveis, fáceis de programar, com rápido ROI, entre outras características que os tornam únicos.
Espero ter contribuído para uma tomada de decisão fundamentada.
Até breve!
