Quem nunca receou ver o seu lugar comprometido e ser substituído por um robot? Na minha opinião, essa é uma falsa questão, sobretudo no caso dos robots colaborativos, uma vez que são desenhados para colaborar com as pessoas e não substitui-las.
No caso dos robots industriais, também os considero colaborativos. Efetivamente, em ambos os casos pode ocorrer uma substituição do trabalhador numa determinada tarefa; o que deve ser encarado como uma ajuda extra que é proporcionada ao trabalhador e não como uma espécie de conspiração contra a humanidade.
Por isso, acredito que num futuro próximo o receio que alguns sentem em relação às mudanças que a tecnologia veio implementar nas nossas vidas, desaparecerá.
Aconteceu o mesmo com a roda! Conseguem imaginar a discussão que a invenção da roda terá gerado na caverna? Os mais radicais devem ter achado, por exemplo, que as pessoas ficariam mais preguiçosas e o medo foi certamente uma constante. Mas graças a esta evolução tecnológica os povos primitivos tornaram o transporte mais rápido e fácil, além de contribuir para transformar as primeiras aglomerações humanas em cidades maiores.
Por isso, devemos gastar o nosso tempo e energia a abraçar esta nova força de trabalho e a tirar o melhor partido das vantagens que os robots colaborativos têm para oferecer.
Em jeito de desafio, deixo-vos uma questão para refletirem.
O que faremos, nós humanos, enquanto os robots fazem o resto?
Deixe-nos a sua resposta e aproveite para ver o Sawyer, o robot colaborativo da Rethink Robotics e fazer dele o seu melhor amigo!