Já pensou na quantidade de produtos que usamos no nosso quotidiano que precisam ser praticamente estanques?
Desde o depósito de gasolina do nosso automóvel, as torneiras nas nossas casas, invólucros de medicamentos a equipamentos eletrónicos, a lista é infindável. Mas em que é que consiste um teste de estanqueidade? É o que passo a explicar de seguida, deixando algumas dicas para obter os melhores resultados.
O que é?
O teste de estanqueidade ou teste de fugas é uma técnica usada para verificar se uma determinada peça, que se pretende estanque, tem um valor de fuga superior àquele que se considere aceitável, quer do interior para o exterior, quer vice-versa, dependendo da aplicação e forma de teste. Tem como finalidade detetar eventuais defeitos de fabrico e verificar a integridade dos produtos, a fim de se garantir o seu bom funcionamento e a segurança dos seus utilizadores.
Por exemplo, as indústrias automóvel e farmacêutica usam consistentemente testes de fugas para verificar se os seus componentes estão dentro dos limites de estanqueidade aplicáveis. Embora não existam materiais 100% estanques, um depósito de combustível ou um recipiente destinado a acomodar um medicamento ou um líquido corrosivo não podem ter um nível de fuga superior a um certo valor admissível, impossível de medir e rastrear com precisão sem se recorrer a técnicas próprias para o efeito e a equipamentos devidamente calibrados.
O teste de estanqueidade pode ainda ser compreendido como uma das fases que compõem um ciclo completo de um ensaio e consiste na quantificação da taxa de fuga de um componente, ou seja, é a verificação propriamente dita.