São múltiplas as razões que justificam a introdução da ergonomia no trabalho: produtividade, eficiência, saúde, motivação e segurança, entre outros.
No que a estes aspetos concerne, a melhor estratégia que se pode adotar é a de prevenção dos riscos associados à atividade.
Para que nada lhe escape, siga esta fórmula e comece já a proteger-se a si e à sua equipa.
1. Identificar e Avaliar Riscos Profissionais
Comece por fazer uma avaliação de riscos inerentes à atividade e inclua também o trabalhador.
Este tipo de avaliação deve ser feita, idealmente, por um profissional de SST (Segurança e Saúde no Trabalho). Contudo, aqui ficam alguns pontos que devem ser incluídos nessa avaliação.
- Condições do indivíduo (inaptidão física)
- Equipamentos (máquinas, bancada de trabalho)
- Características do local de trabalho (ambiente envolvente)
- Organização do trabalho (processos)
2. Elaborar Medidas de Prevenção e de Correção
Para evitar o risco ou reduzir ou eliminar o impacto da maior parte das situações de risco, deve ser aplicado um conjunto de princípios e critérios constantes do regime jurídico de enquadramento e de prevenção.
Felizmente a inovação científica e tecnológica tem sido responsável por novos métodos e mecanismos que visam melhorar as condições de trabalho e diminuir a atividade física, nomeadamente:
- Adapatação do Posto de Trabalho
- Minimizar o esforço muscular
- Automatizar, em particular quando ocorram atividades repetitivas
- Adpatação de métodos de trabalho
3. Formação e Informação da Equipa
Os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem ser informados sobre todas as medidas tomadas que digam respeito à sua segurança e saúde no trabalho. Antes do início da atividade ou quando ocorram mudanças no posto de trabalho, os trabalhadores devem receber a formação adequada sobre o mesmo.
- Correta movimentação de cargas
- Competências inerentes à rotação de tarefas, de forma a diminuir a repetitividade e a monotonia
- Organização e aplicação de boas técnicas de trabalho
4. Reavaliar os Riscos e as Medidas
O risco ergonómico no trabalho não é um fator estático. Está dependente do ambiente e do posto de trabalho, do indivíduo que o executa e também da atualização da legislação e da evolução das técnicas e equipamentos utilizados.
Reavaliar riscos já existentes e emergentes, bem como as medidas adoptadas, quer de prevenção, quer de correção é uma componente fundamental da prevenção. Por isso, não perca de vista estas diretrizes:
- Identificar as causas de risco e os fatores individuais de risco, nomeadamente a inaptidão física decorrente do envelhecimento natural do trabalhador
- Proceder a nova avaliação, a fim de verificar a eficácia das medidas adotadas
- Acompanhar a riscos emergentes, atualizações à legislação e novas técnicas
Para saber mais descarregue o Guia Completo para projetar bancadas de trabalho ergonómicas.